Execução das estratégias é o principal desafio no pricing de 56% das empresas

Pesquisa realizada com participantes do Aprix Connect 2024 revela as principais dores de pricing das empresas

Um levantamento foi realizado com 70 profissionais da área de pricing em grandes empresas, participantes do Aprix Connect 2024, maior evento brasileiro do setor, que ocorreu em São Paulo (SP) no dia 13 de agosto. O objetivo da pesquisa foi compreender um panorama do perfil que a área assume nas empresas brasileiras.

“Na pesquisa com os participantes do evento, percebemos um gap enorme entre o que é praticado pelas indústrias e o que a tecnologia pode proporcionar em termos de automação e análises”, afirmou Frederico Maciel, CPO da Aprix.

O levantamento exclusivo mostra que o principal método para definição de preços nestas companhias tem sido o market-based. A abordagem, que se baseia em analisar os preços praticados pelos concorrentes diretos para ajustar os valores oferecidos pela empresa de acordo com essa referência, garantindo competitividade no mercado, é a escolha de 63,6% dos respondentes na hora de precificar seus produtos.

Já a cost-based, que define o preço com base nos custos e margem desejada, é uma abordagem utilizada por 59,1% das empresas, enquanto a value-based, que determina o preço com base no valor percebido pelo cliente, é adotada por 30,3%. 

Em relação à frequência de ajustes de preços, a pesquisa identificou que 20,9% das empresas realizam mudanças sob demanda e 19,4% de forma anual. Ajustes trimestrais são realizados por 16,4%, o que indica uma variação significativa na periodicidade das revisões de preços.

A escada de maturidade em pricing

O tema do Aprix Connect 2024 foi a escada de maturidade em pricing, uma vez que o objetivo do evento era identificar as maiores dores enfrentadas pelos profissionais da área e explorar as soluções para solucionar os desafios.

Como as empresas estruturam suas áreas de pricing

O relatório revelou que a área de pricing é majoritariamente subordinada à diretoria financeira (29,9%), seguida pela diretoria comercial (26,9%) e de marketing (19,4%). Esse posicionamento estratégico reflete a importância do pricing na gestão financeira e na estratégia de mercado das empresas. 

A pesquisa também apontou que 73,1% das companhias possuem uma equipe dedicada ao pricing, enquanto 19,4% contam com uma única pessoa responsável. Apenas 7,5% das companhias não possuem uma estrutura definida para a gestão de preços. 

85,1% dos entrevistados não trabalham com um sistema automatizado para o processo de pricing

Além disso, 47,8% dos respondentes afirmaram ter acesso manual a todos os dados necessários para precificação, enquanto 25,4% utilizam sistemas automáticos para acessar essas informações. Outros 14,9% ainda dependem de que outros times forneçam os dados e 11,9% não têm acesso a todas as informações desejadas, o que indica que a área ainda enfrenta desafios de integração e acesso à informação.

Guilherme Zuanazzi, CEO da Aprix, destaca a importância das empresas investirem na evolução e maturidade da tecnologia voltadas para área de Pricing como processo contínuo e de inovação que as companhias. “Poder contar com uma solução que agregue know how em segmentos variados e incorpore boas práticas do mercado, certamente faz toda a diferença em empresas que buscam essa evolução da maturidade do Pricing e, a partir disso, impactos positivos nos resultados de suas operações”, concluiu.

Sobre o Aprix Connect

O Aprix Connect é um evento anual realizado pela Aprix, que reúne os maiores nomes do mercado de Pricing e Revenue Growth Management (RGM). O evento atrai empresas de diversos setores para discutir inovações, desafios e estratégias de pricing. A edição de 2024 foi realizada no Instituto Tomie Ohtake em São Paulo, e teve como foco três pilares: Analytics, Tech Enablement e Capacitação de Times. O objetivo é ajudar empresas a evoluírem suas práticas de precificação e conectarem-se com os melhores profissionais do mercado.

O Aprix Connect demonstra a relevância que tem tomado o pricing e RGM no Brasil. Novas pessoas e novas empresas entram na conversa e trazem novas perspectivas, reforçando que os desafios e as oportunidades de precificação são transversais nas indústrias”, declarou Frederico Maciel, CPO da Aprix.

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Júlia Provenzi
Júlia Provenzi é jornalista, formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Na Aprix, escreve sobre tendências no mundo dos negócios e inovação aliadas às áreas de pricing. Busca desmistificar o uso da IA e de tecnologias de ponta no contexto do Revenue Growth Management (RGM) em grandes companhias.
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Júlia Provenzi
Júlia Provenzi é jornalista, formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Na Aprix, escreve sobre tendências no mundo dos negócios e inovação aliadas às áreas de pricing. Busca desmistificar o uso da IA e de tecnologias de ponta no contexto do Revenue Growth Management (RGM) em grandes companhias.

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