A revolução da eficiência: como chegamos à indústria 4.0

Com a Quarta Revolução Industrial, ocorre a aceleração do desenvolvimento ético de soluções para otimizar os processos humanos

Nos últimos 20 mil anos, a humanidade passou de pequenos grupos de caçadores-coletores nômades a grupos cada vez maiores, dependentes da domesticação de plantas e animais. Nos últimos 500 anos, a Humanidade experimentou centenas de organizações político-sociais diferentes, sofreu uma explosão demográfica e revolucionou (mais de uma vez) a compreensão do nosso lugar no universo. Nos últimos 70 anos, a indústria do hardware conseguiu multiplicar por dez a nossa capacidade computacional, oito vezes seguidas, o que representa um aumento de 10 bilhões de vezes.

As revoluções industriais que vivemos em menos de dois séculos foram centradas no aumento da capacidade de produção energética. Tais transformações, baseadas no consumo de carvão e posteriormente de petróleo, acarretaram importantes disrupções sociais e tecnológicas.

Estas tecnologias intensivas em energia vêm possibilitando um salto acelerado na sociedade humana. Ao que tudo indica, o próximo marco energético será atingido com o desenvolvimento da fusão nuclear. Em paralelo, enfrentamos o desafio de minimizar a crise climática, buscando realizar uma transição energética para fontes de energia renováveis.

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Indústria 4.0: a próxima revolução

A Quarta Revolução Industrial é caracterizada pelo desenvolvimento das seguintes frentes: Inteligência Artificial, Bioengenharia, Internet das Coisas e Energias Sustentáveis. Mais especificamente, queremos acelerar o desenvolvimento ético de soluções de inteligência artificial.

No entanto, estas quatro frentes fazem parte do mesmo fenômeno: a revolução da eficiência. Depois de décadas de um crescimento muito acelerado, estamos nos perguntando se a maneira como fazemos as coisas não pode ser otimizada, ou seja, se não poderíamos fazer mais com menos.

Estamos vivendo um período de intensa e muito necessária reorganização de todos os processos humanos. Em menos de uma década, startups revolucionaram o transporte urbano, o compartilhamento de imóveis, a compra e venda de bens diversos, a comunicação, os investimentos, a saúde e a educação.

Entretanto, ainda há um grande potencial de otimização, pois metade do alimento produzido na Terra vai ao desperdício, milhões de pessoas ainda passam fome, empresas quebram aos montes e pessoas se endividam para a vida toda. De um lado, desemprego massivo, de outro, empresas não encontram mão de obra. Aí residem milhares de oportunidades.

Pesquisas mostram que, com a evolução da tecnologia, tarefas que antes eram realizadas por humanos, como o trabalho manuais e insalubres, estão sendo substituídas por soluções baseadas em Big Data e Inteligência Artificial. Hoje, as decisões são baseadas nos melhores dados, feitas pelos melhores analistas.

Tecnologias disruptivas, previstas em séries de tv e filmes como Black Mirror, estão rapidamente sendo incorporadas à realidade. É o caso do recente e famoso ChatGPT, um modelo de IA generativa que facilita tarefas cotidianas.

Apesar dos benefícios sociais e econômicos que estas tecnologias proporcionam, ainda há muito o que avançar em termos de uso ético dessas técnicas. Frederico Maciel, engenheiro físico e generalista especializado em modelização matemática de sistemas complexos e co-fundador da Aprix, explica: “Dependendo de como esses sistemas são projetados e utilizados, podem servir como ferramenta para criar ou reforçar discriminações, ou agir de forma ilícita sem serem explicitamente programados para isso”.

A difusão de fake news representa um exemplo recente deste uso antiético. Nesse caso, a inteligência artificial não só é utilizada para escrever as notícias falsas como também para identificar perfis de usuários em redes sociais suscetíveis a difundir elas.

A Aprix como agente da revolução da eficiência

Pergunte-se, então, por que a precificação continua no passado? Ainda baseada em planilhas? Um comercial do software Microsoft Excel 1990 mostra um funcionário fazendo uma planilha para uma apresentação de slides em seu notebook enquanto sobe o elevador. Na época, a facilidade de montar uma planilha era revolucionária. Mas e se você pudesse consolidar todos os dados necessários para elaborar uma nova lista de preços ao apertar um botão, e deixar uma IA fazer o trabalho enquanto você passeia com seu cachorro, por exemplo?

A Aprix busca ser protagonista nesta frente. No futuro, olharemos para o pricing sem algoritmos de forma semelhante a que imaginamos um mundo sem internet hoje. Leia o Manifesto Aprix e entenda por que escolhemos seguir este caminho.

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Júlia Provenzi
Júlia Provenzi é jornalista, formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Na Aprix, escreve sobre tendências no mundo dos negócios e inovação aliadas às áreas de pricing. Busca desmistificar o uso da IA e de tecnologias de ponta no contexto do Revenue Growth Management (RGM) em grandes companhias.
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Júlia Provenzi
Júlia Provenzi é jornalista, formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Na Aprix, escreve sobre tendências no mundo dos negócios e inovação aliadas às áreas de pricing. Busca desmistificar o uso da IA e de tecnologias de ponta no contexto do Revenue Growth Management (RGM) em grandes companhias.

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