Nuvem ou local: qual o melhor software para empresas?

Saiba qual infraestrutura escolher para um software em sua empresa

Ao adotar um software como solução para um problema de precificação, existem duas opções com relação à sua arquitetura, que diferem entre preço, segurança e disponibilidade. Os softwares on-premises, ou on-prem, mais tradicionais, são instalados no servidor interno da empresa ou de seus usuários. Já os softwares on cloud são instalados em servidores de terceiros, geralmente provedores de serviço em nuvem e acessados pela internet.

Para o professor da Universidade Católica de Brasília (UCB) Remis Balainuk, ressalta que, ao comparar os dois modelos, é essencial considerar a particularidade de cada empresa e de cada solução. “Os impactos na ‘eficiência operacional’ de uma organização devido à adoção de uma plataforma computacional em nuvem vão depender do modelo de computação em nuvem escolhido e de como esse modelo se adequa às necessidades, maturidade e capacidade de governança da organização”, afirma.

Na perspectiva de quem desenvolve, o cofundador e diretor de tecnologia da startup Inovia, Tiago Carvalho, as duas opções têm prós e contras. “No desenvolvimento do nosso produto combinados as duas coisas. Para o provimento do produto, acredito que a cloud é com certeza a melhor opção por suas facilidades. Mas para o desenvolvimento do produto, principalmente em casos onde uma máquina mais robusta é necessária, como é o caso de produtos envolvendo IA como os nossos, os custos de uma nuvem podem ser maiores”, declara.

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Prós e contras

Computação em nuvem (Cloud): escalabilidade e flexibilidade

Um dos principais benefícios da computação em nuvem é a escalabilidade. Empresas podem facilmente ajustar seus recursos de acordo com a demanda, garantindo eficiência operacional mesmo em períodos de picos de trabalho. Além disso, o modelo de pagamento por uso oferece uma abordagem econômica, permitindo que as empresas paguem apenas pelos recursos que realmente utilizam.

A nuvem também proporciona atualizações automáticas de software e segurança, aliviando a carga operacional das equipes internas. Isso resulta em ambientes mais seguros e sempre atualizados, sem a necessidade de grandes investimentos em infraestrutura.

Outro ponto a favor da nuvem é a acessibilidade remota. Com a possibilidade de acessar dados e aplicativos de qualquer lugar com uma conexão à Internet, a computação em nuvem facilita a adoção de modelos de trabalho remoto, promovendo a flexibilidade e a colaboração.

Infraestrutura local (On-premises): controle e personalização

Por outro lado, soluções On-premises oferecem controle total sobre dados e infraestrutura. Para empresas com requisitos rigorosos de conformidade ou preocupações com segurança, a capacidade de manter todos os dados internamente pode ser crucial.

Embora a implementação inicial de uma infraestrutura local possa ter um custo mais alto, os custos operacionais a longo prazo podem ser mais previsíveis. Não há taxas mensais ou anuais associadas aos serviços em nuvem, o que pode ser uma consideração importante para algumas organizações.

A infraestrutura local também proporciona maior liberdade para personalização, permitindo que as empresas adaptem seus sistemas de acordo com suas necessidades específicas. Isso é particularmente relevante para aquelas com requisitos únicos que não podem ser atendidos por soluções em nuvem padronizadas.

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Qual é a melhor solução para a sua empresa?

Qualidade do investimento

De acordo com Carvalho, que também é professor do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), a vantagem da nuvem é a constante atualização, enquanto na versão on-prem o cliente fica limitado à versão adquirida. Por outro lado, no longo prazo, o custo das soluções em nuvem pode ser mais elevado, ainda que tenha um baixo custo de aquisição. Além disso, dependendo da qualidade da rede de internet, a nuvem pode demorar para carregar as informações.

Balainuk defende que, para obter todas as vantagens que um sistema em nuvem permite,  é preciso tomar as decisões certas nos momentos certos, e manter uma boa governança. A troca de licenças de software adquiridas por soluções no modelo SaaS também é vista com bons olhos pelo pesquisador. “Reduz custos de aquisição, manutenção, hospedagem e simplifica a gestão. Cria ainda novas possibilidades como o trabalho remoto e a mão-de-obra decentralizada, a disponibilidade de poder computacional elástico, que se adequa dinamicamente às necessidades momentâneas de processamento, e permite que se pague pelo que se usa, evitando a ociosidade de uma infraestrutura adquirida para dar conta dos picos de demanda eventuais”, afirma Balainuk.

Segurança da informação

Na infraestrutura on-premises a responsabilidade pelo controle da segurança dos dados é da equipe de TI da empresa. Muitas organizações não dão a devida importância a essa questão, e não dispõem de profissionais preparados para a tarefa. Em organizações pequenas e médias é raro encontrar profissionais especializados na segurança dos dados

Nos provedores de serviços na nuvem, por se tratarem de ambientes especializados e de grande porte, a segurança é questão primordial, da qual depende a sobrevivência do negócio. Então, a princípio, nesses ambientes os riscos são mais bem geridos. No modelo SaaS a segurança dos dados é responsabilidade total do provedor da solução e de forma geral, por serem aplicações bastante robustas e largamente utilizadas, os riscos são baixos.

“No fim das contas, o que vai determinar a segurança dos dados não é o fato de o serviço estar hospedado em nuvem ou localmente, mas sim os protocolos de segurança adotados por cada empresa em seu produto”, pondera Carvalho.

O sistema Aprix roda na Azure, cloud da Microsoft, garantindo alta disponibilidade, flexibilidade de capacidade de processamento e conformidade com as mais rigorosas normas técnicas de segurança em data centers. Visando facilidade de uso e baixo impacto nas equipes de TI, o sistema é uma plataforma WEB, não necessitando instalação e configurações nas máquinas de cada usuário.

A plataforma se integra com o sistema de autenticação da companhia cliente via SSO, garantindo segurança e controle dos acessos ao próprio cliente. Cada implantação do sistema é feita em ambientes single-tenant, dedicado para cada cliente e permitindo flexibilidade para atendermos os mais váriados requisitos específicos que cada cliente possa ter.
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Júlia Provenzi
Júlia Provenzi é jornalista, formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Na Aprix, escreve sobre tendências no mundo dos negócios e inovação aliadas às áreas de pricing. Busca desmistificar o uso da IA e de tecnologias de ponta no contexto do Revenue Growth Management (RGM) em grandes companhias.
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Júlia Provenzi
Júlia Provenzi é jornalista, formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Na Aprix, escreve sobre tendências no mundo dos negócios e inovação aliadas às áreas de pricing. Busca desmistificar o uso da IA e de tecnologias de ponta no contexto do Revenue Growth Management (RGM) em grandes companhias.

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